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13 outubro 2015

Sobre minha mãe e suas mantinhas

Minha mãe sempre foi minha principal fonte de aprendizado e incentivo aos trabalhos manuais. Mesmo com a facilidade de encontrar vídeos e tutoriais, foi com ela que adquiri a base para entender as técnicas e possibilidades dos materiais que eu tenho. Não eram raras as vezes em que ela aparecia em casa com materiais diferentes e técnicas novas. Quando eu fiquei grávida, não foi diferente. O Arthur ia nascer no verão, por isso seria bem vinda uma mantinha fresquinha e, claro, cheia de charme.

Hoje D. Elza está com 72 primaveras. Não só uma fonte de renda, o artesanato pra ela também cumpre a função de exercício cerebral. Ela anda meio esquecidinha. Depois de alguns exames, o médico recomendou que ela procurasse algumas atividades. Uma pesquisa feita na Universidade da Califórnia, mostrou que as atividades cognitivas são a melhor maneira de exercitar o cérebro e preservar memória. E uma outra feita na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo apontou que idosos que realizam tarefas simples como corte, costura, tricô, trabalhos em madeira e colagem são sete vezes menos propícios a apresentarem demência do que os que não costumam realizar atividade alguma. Não tem problema se nenhum dos seus avós (ou você, se pensarmos no futuro) curte trabalhos manuais. Ler, escrever, jogar e pintar também valem como atividade. Minha mãe adora um caça palavras e também foi super recomendado.

Mas voltando...durante minha gravidez ela me mostrou uma manta para bebê que estava fazendo com saco de algodão e lã, entrelaçados com muita paciência e atenção. O algodão precisa estar milimetricamente desfiado e o percurso da lã no tecido tem que ser certeiro para que surja o desenho esperado no final. E isso exige concentração, boa visão e muita memória. Só sei que com a técnica de uma estampa, ela passou a criar outras. Sucesso absoluto!

No fim das contas o Arthur ganhou duas: a azul e a vermelha. Na vermelha eu fiz um acabamento com viés de cetim. Usei como saída de maternidade e até hoje levo quando quero uma mantinha leve.

Já faz dois anos que minha mãe continua fazendo suas mantinhas. Algumas são encomendas e outras doação para a irmandade da igreja. Se você gostou, quiser uma ou mais fotos, pode entrar em contato comigo que eu faço a ponte. Sem pedágio, ok?! (pedidos@fabicassim.com.br)

06 setembro 2015

Você conhece o boneco Naninha?

Eu tenho uma dificuldade absurda para escolher presentes. Quando é para crianças então a coisa duplica. Nunca sei o que comprar. Será que vai gostar? E se já tiver esse brinquedo? Os pais vão aprovar? São tantas dúvidas que em 90% das vezes eu me arrependo e fico com aquela sensação de que deveria ter comprado "aquele outro". Agora que eu tenho filho os convites para festas infantis aumentaram e minhas dúvidas também.

Quando o Arthur ainda era bebê minha sogra deu para ele uma naninha, um boneco fofinho com uma almofada dentro. Ele sempre esteve presente no bercinho dele, mas como dormia no peito e eu o amamentei até poucos meses atrás, acabou ficando um pouco de lado. 

Com o desmame e a mudança do berço para a caminha, o Menino, como o Arthur o chama, passou a ganhar mais atenção e um cantinho na hora de dormir. Foi aí que eu entendi a importância da naninha como objeto de transição. Além de lhe causar uma sensação de conforto, o boneco lhe passa uma segurança quando eu ou o pai estamos ausentes. Ele conversa, aperta e abraça o Menino como se fosse um amigo real. Até nas brincadeiras de carrinho ele está presente.

A partir daí eu tive a ideia de fazer esse aí da foto abaixo para presentear uma amiguinha de escola que fazia aniversário e que certa vez a mãe havia comentado que ela estava com dificuldade para dormir sozinha no quarto.



Outro dia a mãe dela me contou que geralmente ela dorme com ele ou o escolhe para levar na escola no dia do brinquedo. Nem preciso dizer o quanto fiquei feliz com o acerto. Assim, resolvi fazer mais para colocar na aqui loja e a resposta tem sido muito bacana.






25 abril 2015

Pode fazer um monte! Não tem açúcar!

Eu ainda gosto de usar minhas revistas de artesanato para pegar algumas inspirações, pesquisar alguma coisa de vez em quando. Mas o Pinterest... pra mim é hoje a melhor fonte de inspiração. Eu simplesmente amo essa rede social. E entre muitos achados de hoje, a imagem de um donut ganhou em fofura. Fácil de fazer e o resultado é lindo. Eu já o imagino decorando uma mesa de chá, uma festinha infantil... (com alguns de verdade para não sacanear a criançada, por favor!) ou  em casa mesmo, na cozinha como imã de geladeira, lembrança de um chá de cozinha. :)

02 fevereiro 2015

Que comecem os trabalhos!


Depois de merecidos dias de férias, estou de volta! Reabro hoje minha loja depois de quase um mês
Bem, na verdade eu nunca fui. Precisei fechar a loja por uns dias para dar conta de entregar todas as encomendas, fazer uns trabalhinhos particulares e conseguir tirar uns dias de folga com a família.esse período de falso ócio ainda fiz alguns produtos novos para a loja. Adoro isso tudo! Personalizar objetos ou cantos da casa faz parte da identificação como lar.

Veja também:

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