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22 julho 2013

O papel é de parede, mas você pode usá-lo onde e como quiser

Quem nunca teve vontade de mudar o visual das paredes da casa, mas desistiu assim que lembrou da sujeira e do trabalho que dá lidar com tintas. Sem falar do cheiro que algumas deixam no ambiente por um bom tempo. Para quem tem bronquite e um bebê em casa, como é o meu caso,  tem que querer muito.

Ainda bem que hoje existem alternativas bem mais fáceis, limpas e baratas pra isso. Além do tecido adesivo (que merece um post só ele, deixarei para outro dia) o papel de parede tem se destacado por sua versatilidade.

Não importa o ambiente: quarto, sala, cozinha, banheiro, escritório, ele dá um toque todo especial. Basta combiná-lo com os móveis e os com outros objetos de decoração. As opções são inúmeras. Há milhares de cores e estampas para alegrar todos os gostos e bolsos.





O papel de parede surgiu como um elemento decorativo na China, há 200 anos antes de Cristo. Era feito com papel de arroz, todo branco, sem qualquer detalhe. Quando passou a ser produzido com pergaminho vegetal ganhou cores e motivos que a princípio eram pintados à mão por artesãos e posteriormente passaram a ser feitos com carimbos de madeira.

Graças a modernização da indústria brasileira e a redução dos custos, em 1960 o papel tornou-se um revestimento de paredes popular. Até então, só era possível importando-o da Europa. O auge nas decorações aconteceu nas décadas de 70 e 80.

Por ser um revestimento de fácil aplicação e longa durabilidade, o papel de parede voltou com tudo nos projetos de decoração.
 
A variedade de estampas é imensa, inclusive para os saudosistas. Quem estiver afim de dar um toque retrô ao ambiente, existe uma loja virtual especializada em motivos dos anos 70.
 
A tecnologia também marca presença. O renomado designer de luminárias, o alemão Ingo Maurer desenvolveu um papel de parede todo iluminado. Isso porque ele tem lâmpadas LED incorporadas à sua malha que acendem quando acionadas.


 
 Se você tem pouco espaço e não abre mão da organização, a dica é o papel de parede Pocket Wall, criado pela designer polonesa Maja Ganszyniec. Produzido com um material sintético, ele possui bolsos (isso mesmo que você leu, BOLSOS) de diversos tamanhos para guardar seus apetrechos. Pra que prateleiras ou gavetas, minha gente?!


Até as crianças têm um papel de parede desenvolvido especialmente para elas. A Burgeplex lançou uma linha de papéis em preto e branco prontinhos para serem coloridos. Agora sim, a molecadinha vai poder pintar a parede a vontade.

 

Aqui em casa, eles também marcam presença. Como já disse aqui, o quarto do Arthur foi composto por móveis usados. Para forrar as gavetas da cômoda e as prateleiras que criamos no guarda-roupa, usei papel de parede. Ficou perfeito! Além de cobrir algumas imperfeições, facilitou a limpeza e deu um charme a mais na parte interna dos móveis.  

Na época, como eu também estava bem insatisfeita com as paredes dos degraus da escada, aproveitei o frete e comprei um outro rolo. Para não errar na combinação optei por cores suaves e de estampa simples. 


Graças ao papel, as paredes podem ter bolsos, luzes, brincadeiras e não só ouvidos. Com um pouco de paciência e cuidado para não criar bolhas, você mesmo pode aplicá-lo. A prova disso é que eu fiz tudo isso sozinha e com uma barriga enorme de 8 meses de gestação. Viu como não tem desculpa para mudar o visual da sua casa?

Fontes:
www.tecmundo.com.br
www.wikipedia.com
www.majagan.com
www.burgerplex.com

16 junho 2013

Domingo no Parque

Olha eu aqui de volta!!! Na última vez que estive por aqui esperava ansiosamente pelo nascimento do meu filho. Pois bem, ele nasceu no mesmo dia do post e tem me dado muita inspiração e alegria. Até me ajudar em feirinha de artesanato ele já foi.

No último domingo, dia 9 de junho, tive a oportunidade de participar do “CIRCUITO ECO FEIRAS NOS PARQUES URBANOS” que aconteceu no Parque da Água Branca. Dos 40 estandes que compunham o circuito, metade estavam destinados à exposição e venda de produtos provenientes da reciclagem de PET, papel, vidro, metal e plástico. E os outros 20 aos artesão da SUTACO,(já falei dela aqui) que trabalham com resíduos têxteis, industriais, fibras naturais e sementes.

Foi uma experiência incrível. Levei minhas peças de madeiras revestidas com cascas de ovos e  retalhos que sobram das costuras.
 

Além das vendas, pude conhecer o trabalho de artistas incríveis, como as jóias de boutique da designer Mel Chung que confecciona suas peças com resíduos de latinha, cápsulas de café e fios. Os resultados são esses aí da foto. Lindas não?! Toda orgulhosa, e com toda a razão, Mel conta que suas peças estão em Paris e fizeram parte do figurino da novela Avenida Brasil.


Também havia outras riquezas como os acessórios produzidos com resíduos plásticos (como xampu, katchup, mostarda...) e têxteis da Vera Valim. 

 
E as bolsas e acessórios confeccionados a partir de jornais e revistas do Grupo Encantos da Cantareira.
 
 
Também havia produtos indígenas, de fibras naturais, palha, lã, retalhos de tecido, sementes e papel reciclado.
  
 
Enfim, eram muitos trabalhos bacanas, mas, como o parque estava bem movimentado e a  feirinha bombando, não consegui me ausentar por muito tempo da minha tendinha e circular com calma como gostaria.
 
Se você tem cadastro na SUTACO fique atento ao cronograma e às datas de inscrição. Feiras como essa acontecerão em parceria com associações e cooperativas de catadores do Estado, em diversos parques da Grande São Paulo, um domingo por mês, até novembro de 2013.


Data
Parque
Endereço
Inscrição
14/07
Belém
Av. Celso Garcia, 2593 -Belém
de 10 a 17/06
11/08
Juventude
Av. Zaki Narchi, 1309 – Santana
de 15 a 22/07
15/09
Guarapiranga
Estrada do Rivieira, 3286 – Estrada da Rivieira Paulista
de 12 a 19/08
13/10
Gabriel Chucre
Av. Francisco Pignatari, 505 – Vila Caldas – Carapicuíba
de 09 a 16/09
10/11
Monsenhor Emílio José Salim
Portaria I – Rodovia Heitor Penteado, km 3,5 -Jardim Palmeiras – Campinas
de 07 a 14/10


 

Por ser um local de grande circulação, minha experiência foi bem positiva. Recomendo!!!

05 março 2013

Tudo para o meu pequeno reizinho

Nos últimos meses estive totalmente dedicada a fazer todo o enxoval, decoração e melhorias no quarto do meu bebê. Resolvi tirar um tempinho pra mim. Além de poder fazer do nosso jeitinho, está sendo um momento muito gostoso de dedicação e carinho ao meu filhote.

Praticamente tudo o que tem no quarto dele fomos nós (eu e o Pablo) que customizamos, inclusive os móveis. O guarda-roupa, a cômoda, a bicama e o berço são usados, de madeira maciça, alguns das décadas de 60/70. Pechinchei tudo nos sites Mercado Livre e Bom Negócio.Tentamos lixar e pintar, mas como nossa experiência estava sendo desastrosa, resolvemos repassar o trabalho a um especialista. Mesmo assim, economizamos uma grana boa usada para comprar outras necessidades. Enfim, troquei maçanetas, pintei elas de amarelo e o resultado foi esse aqui da foto:

 
Dá pra perceber que os Beatles e o desenho Submarino Amarelo foram minha inspiração? Aqui em casa curtimos muito rock clássico e Beatles....bem, nem preciso dizer o quanto são icônicos. Além disso o desenho é bem colorido, tem como cores principais o azul e o amarelo e era isso que eu buscava para o quarto dele.

Enfim, o Arthur chega hoje. Para ser mais exata daqui a pouquinho. Já  estão prontos a bolsa, o enfeite de porta para a maternidade, as lembrancinhas, a almofada de amamentação, lençóis, toalhas e um porta fraldas com o submarino amarelo pintado à mão.

 

Prometo fazer novas fotos com o dono disso tudo posando de modelo. :)
Até mais!

Veja também:

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