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29 outubro 2012

Crafters em ação!

A matéria abaixo foi publicada no jornal Valor Econômico de hoje e conta como o artesanato tem crescido e se tornado mais um importante braço da economia criativa, que surgiu com o aumento do empreendedorismo no Brasil.  Eu já havia dito aqui que, embora ainda seja uma pequena contribuição, o artesanato atualmente corresponde a 3% do PIB. Com tantas pessoas buscando produtos personalizados e feitos com o capricho que só o artesanato proporciona, tenho certeza que a tendência é aumentar cada vez mais.
 
Seja artesã ou crafter, não importa a nomenclatura que estão dando agora. Fico feliz em fazer parte dessa turminha e trabalhar com o que mais amo desde a infância.

 Abaixo, segue a matéria para quem quiser conferir.

"Crafter", o artesão do século XXI


Silvia Costanti/Valor
Carlos Curioni, da Elo 7: 'O artesanato está atrelado à economia criativa. Queremos fomentar a formação dos artesãos'

Artesã há sete anos, a mineira Luciana Cottini montou seu atelier em uma estação de trem do século XX em São Lourenço (MG), cidade onde mora. Pela manhã ela atende os clientes por e-mail, despacha encomendas, resolve pendências burocráticas. A partir do meio-dia, "pilota" o tear herdado da mãe. Ainda tem tempo para fazer cursos on-line de finanças, administração e marketing. Ela vende seus produtos em um site especializado em artesanato, onde publica fotos bem feitas das peças de sua marca, batizada de Lucotinha. Formada em design e publicidade, Luciana é uma perfeita representante da geração "crafter", nome dado aos artesãos do século XXI. "Com o aumento das vendas, senti necessidade de me organizar melhor, me profissionalizar. Somos três pessoas fazendo as peças, eu gerencio a marca e não deixo nenhum e-mail sem resposta", conta.

Produtos feitos à mão com qualidade, boa apresentação e atendimento eficiente são requisitos fundamentais para entrar nesse "clubinho". A era do artesanato 2.0 foi inaugurada graças à internet. "A web é a grande aliada. Esse movimento aconteceu há cerca de cinco anos e caminha junto a um resgate do trabalho manual e à vontade das pessoas de terem seu próprio negócio. Os artesãos passaram a trocar informações em comunidades e, com o aumento da demanda, estão se profissionalizando cada vez mais. Querem saber como fotografar o produto e ter informações sobre gestão de marcas", conta Andrea Onishi, publicitária, fundadora do site Super Ziper, que dissemina a cultura "crafter" pelo país.

A reinvenção do artesanato acabou influenciando uma cadeia de negócios. Em março de 2008 foi lançado o Elo 7, e-commerce que reúne artesãos do Brasil todo. São 85 mil criadores cadastrados, 7,6 milhões de visitas por mês e 60 milhões de pageviews. No shopping virtual, cada vendedor tem sua "loja". Por esse espaço cobra-se uma anuidade, mas, em contrapartida, a empresa se responsabiliza pelo processo de pagamento e pela infra-estrutura tecnológica. "O artesanato está atrelado à economia criativa. Queremos fomentar a formação dos artesãos. Para isso disponibilizamos informações e cursos para que eles se preparem para as vendas", afirma Carlos Curioni, CEO da Elo 7, que cresceu 140 % em vendas em 2011 e comprou, em julho, o e-commerce de artesanato argentino Bixti.

Outro e-commerce destinado a esse filão de criadores é o Airu, do grupo Rocket. Com 10 mil lojas e 110 mil produtos, o site não se limita à venda de peças feitas à mão. A bijutorias, artigos de design, mas um espaço dedicado apenas ao artesanato. "O artesão é um empreendedor que precisa de apoio e esse é o nosso objetivo. Fazemos uma curadoria e damos destaques para os produtos melhor apresentados", afirma Jacques Weltman, fundador do Airu.

Esse novo mundo conectado de agulhas e linhas mexeu com empresas estabelecidas no setor. A Singer, que há 160 anos vende máquinas de costuras profissionais e industriais, reformulou esse ano sua estratégia de marketing digital para se aproximar mais dos internautas. "Criamos o blog 'Minha Singer', uma comunidade de ideias na internet, com dicas, passo a passo, vídeos para pessoas apaixonadas por costura. Também marcamos presença nas redes sociais. Nossa página no Facebook entrou no ar esse ano e já alcançou mais de 30 mil fãs", afirma Fabio Massaru Narahara, gerente de marketing da Singer para a América Latina, que espera crescer 20% em vendes esse ano. Segundo Narahara a empresa aumentou também a presença em feiras do setor. "Nossa participação é 30% maior do que o ano passado".

Uma das reclamações mais frequentes dos "crafters" é a dificuldade de comprar aviamentos diversificados, principalmente longe dos grandes centros. Mas o "boom" do handmade mudou também esse cenário. Hoje é possível comprar de dedal a tecidos pela internet. "A indústria se aperfeiçoou. A qualidade dos suprimentos melhorou", atesta Andrea, da Super Ziper.

A distância entre criadores e vendedores de matéria-prima diminuiu para um "enter". A Clickfios é o filho digital da Artfios, tradicional armarinho de São José dos Campos, interior de São Paulo, inaugurado há 21 anos. Os irmãos Renato, Cristiano e Adriano Nunes, filhos do casal fundador, começaram a pensar em um e-commerce da Clickfios ao perceber o interesse das pessoas de outros estados pelos produtos da loja no site institucional da empresa. Durante seis meses eles desenvolveram a plataforma digital, catalogaram 8 mil produtos, estudaram sobre e-commerce até lançar o armarinho virtual em 2008. E ficaram surpresos com o resultado: são comercializados cerca de 2,3 mil itens por mês e 17 mil clientes já estão cadastrados. "Não acreditei quando enviei botões para Manaus. Vendo também muitas máquinas de costura pelo site. Hoje o e-commerce representa 19% do faturamento e é uma prioridade", conta Renato Nunes.

24 setembro 2012

Santo de casa não faz milagres?


Desde que mergulhei de cabeça no artesanato, ao longo desses últimos dois anos, muitos dos meus trabalhos estão voltados a atender futuras mamães que procuram lembrancinhas e enfeites para celebrar a chegada de seus bebês. Algumas chegam até mim com projetos formados, decididas do que querem. Outras têm apenas ideias e deixam que toda a criação fique por minha conta.
 
Enfim, agora chegou a minha vez! Estou grávida de 15 semanas e não faço a menor ideia de decoração, enfeites, lembrancinhas... nada. Me sinto perdidinha.
 
Eu até poderia não inventar moda e aproveitar o que já criei. Mas, poxa, é o meu bebê. Por que não fazer algo especialmente para ele ou ela.
 
Nas próximas semanas devo ter certeza sobre o sexo. Espero que com essa definição as ideias venham mais fácilmente.

 

16 julho 2012

Dica da semana: Dê um visual novo àquele que te suporta

Sabe aquele sapato ou tênis que você enjoou ou que de tão confortável que é você adora e já está surrado de tanto usar? Pois é, entre minhas "andanças" pela internet descobri algumas técnicas simples para renovar o visual dele sem gastar muito ou nada.

Nesse aqui o sapato foi forrado com tecido e cola. O vídeo mostra o PAP completo. Mais fácil que isso impossível. Já tenho em mente uma sapatilha minha super gostosinha de calçar, mas que está toda gasta nas pontas para tentar essa técnica.



Já esse aqui é bem mais descolado. O tênis foi todo revestido com recortes de papel e revistas. O tema usado eu, particularmente, adorei: BEATLES! Aqui é usado cola acrílica (comprada em casas de material de construção, a branca, de PVA, pode amolecer se molhar.) Meu Converse surradinho vai ser a cobaia dessa técnica.


No próprio Youtube você encontra várias outras formas de dar um visual novo ao pisante, seja pitando com canetas ou pincéis ou colando papéis e tecidos.

E aí, criou coragem? Aproveite as idéias e depois me manda as fotos do antes e depois que eu posto aqui.

23 junho 2012

Temporada de feiras e eventos: 10º Semana Senac do Pachtwork.

O grande barato do artesanato p'ra mim sempre foi a idéia de descobrir e aprender novas técnicas. Talvez seja por isso que gosto tanto de conhecer e, em alguns casos, até me arriscar em projetos mais ousados.
A internet é hoje sem dúvida a principal fonte. Ironicamente, é a tecnologia a princial responsável por propagar técnicas que nossas avós já conheciam, associadas à idéias de design. Não há quem nunca viu por acaso ou procurou o passo a passo de algum produto artesanal. Diante de um mercado tão massificado, com produtos tão parecidos, percebo que as pessoas querem cada vez mais se sentirem exclusivas, seja com a alegria do artesanato interiorano ou a sofisticação do contemporâneo.

Essa semana participei de um workshop no SENAC, ministrado pela Denise Meneghello, sobre feltragem. Aprendi a fazer uma gola toda conceitual e no fim do curso a artista plástica deu uma demonstração de como produzir um chapéu e dicas para coletes.

 Fotos: Paloma Brenand




Depois da aula fomos levadas para a 10º Semana Senac do Pachtwork. Foi muito legal! Tive a oportunidade de conhecer e vi coisas lindas, cheias de capricho e desing por lá.

O evento foi muito bacana para, além de conhecer ateliês e novos produtos no mercado, havia idéias bem originais e cheias de inspiração.










Mas não sem dúvida, o Fusca da Rita Paiva chamou muuuuuita atenção. O trânsito dali não colabora muito, mas quem estava à direita pôde com o fusqueta revestido por retalhos de tecido. Tinha até quem abaixava o vidro para tirar foto.








Semana que vem tem Mega Artesanal. Vamos ver o que encontro por lá!

01 junho 2012

Porta-temperos com potes reciclados

Depois de tanto tempo sem postar aqui, qualquer explicação seria ridícula. Tenho tantas novidades, tantas idéias para contar que por isso, vou direto ao post. ;) 

Há tempos estou a procura de um porta temperos que armazenasse uma variedade grande de condimentos. Eu adoro brincar na cozinha. Sentir o gostinho picante do curry, o frescor do orégano ou ver o colorido proporcionado pelo coloral e pelo açafrão são super importantes p'ra mim durante o ato de cozinhar. Por isso, os conjuntos que eu encontrava não supriam a minha necessidade (a maioria vem só com seis potes) ou eram muito caros para o meu bolso. Além disso eu tenho um probleminha de espaço na minha cozinha, por isso também não podiam ter um suporte muito grande.

Por esses dias, minha mãe trouxe um monte de vidrinhos com tampa para eu guardar miçangas e botões (quando ela não consegue juntar vidros e frascos, pede para alguém que consuma bastante determinado tipo de produto). Enquanto eu os lavava, lembrei de uma ideia que vi numa revista que resolveria meu problema na cozinha. Dezesseis temperos decoram minha cozimeu cantinho.
Eu não usei pregos ou parafusos para colocar as tampas. Hoje em dia, existem disponíveis em casas de materiais de construção colas super potentes que são usadas para fixar ou vedar diversos tipos de materiais. Eu fiz o teste com duas colas: a Prego Líquido e a FixTudo. A primeira não suportou a pressão de rosquear o pote. O vidro caiu e foi uma lambança só. Mas a FixTudo aguentou bem o tranco e nem com muita força consigo tirar os vidrinhos dali. 

Fuçando pela internet achei mais algumas ideias bacanas que podem servir de inspiração. 
 

Se os seus potes não possuem tampas coloridas, você pode pintá-las com tinta acrílica.  
                             
E se usar vidros é uma preocupação p'ra você, algumas marcas de maionese usam embalagens de plástico. Enfim, possibilidades não faltam e o resto é com a sua criatividade. 

19 março 2012

Hoje é dia do Artesão!

Os primeiros artesãos surgiram no ano 6 mil a.C. Eram homens que transformavam elementos da natureza em objetos de uso por meio de polimentos de pedras, da fabricação da cerâmica e do trançado de fibra animais e vegetais. São José, um exímio carpinteiro, era um deles.

Por isso, hoje, dia de São José, também é comemorado o dia do carpinteiro e, consequentemente, dia do artesão.

Para homenagear a arte que superou os séculos e fez da tecnologia sua principal aliada para desenvolver os trabalhos manuais, na última sexta-feira (16) a Sutaco, uma autarquia do governo estadual de São Paulo,  promoveu um seminário para uma platéia limitada de artesãos. E eu estava lá.

Foi um dia inteiro de palestras. A primeira foi ministrada pela atual superintendente, a Soninha Francine, que explicou o papel da Sutaco. Com a carteirinha, o artesão associado pode emitir notas fiscais com isenção de ICMS, participar de editais públicos, ter assessoria jurídica e até exportar seus produtos.

Na sequência foi a palestra da ITCP - Incubadora Tecnológica de Cooperativa Populares, da Fundação Getúlio Vargas, que contou como a consultoria que eles oferecem a núcleos e cooperativas de artesãos tem ajudado essas comunidades a se profissionalizarem e serem inseridas nesse mercado.

Depois eu conheci o trabalho da Artesol, uma Oscip inicialmente idealizada como projeto de combate à pobreza em regiões castigadas pela seca. Além de preservar o artesanato de tradição, o trabalho da Artesol beneficia brasileiros situados nas comunidades mais pobres do Brasil. Em algumas delas, o único sustento provém do artesanato. Cada peça uma mais linda que a outra.

A palestra seguinte foi da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica que contou um pouquinho sobre o trabalho que desenvolvem para que as comunidades dessa região aprendam a retirar os recursos da natureza para produzir seus trabalhos de maneira sustentável e não depredatória. Dessa forma a biosfera local é preservada sem tirar o ganha pão das famílias que dali dependem.

Também tivemos uma "aula" sobre Economia Solidária, que por questões ideológicas e políticas eu adorei. Além de proporcionar renda, o artesanto tem contribuído para que a engrenagem da economia gire nesse país. Ainda é uma fatia pequena, cerca de 3% do PIB, mas não menos importante.

O IPEM - SP apareceu por lá para falar sobre normas e etiquetas. Representantes dos Correios conversaram conosco sobre os serviços disponíveis para exportação a outros países e, depois de uma apresentação sobre o Banco do Povo Paulista, que oferece micro crédito à população de baixa renda que tem interesse em começar seu próprio negócio, ganhamos apostilas de um curso básico de empreendedorismo. Gostei do material, bem completo.

A tarde foi a vez das oficinas sobre redes sociais e web e das meninas do Elo 7 apresentarem sua rede de comércio virtual.

Enfim, saí de lá com mais informações na bagagem, cartões trocados e, principalmente, um carinho e respeito maior ainda por queles que lutam para preservar a tradição de sua arte e transformam nosso cotidiano mais colorido e alegre.


Parabéns a todos os artesãos!

Ah! Não posso esquecer. Estima-se que hoje existam cerca de 8,5 milhões de pessoas atuando nessa profissão. E 87% delas são mulheres. Parabéns meninas! 

18 março 2012

Ufa! Uma pausa pro café.

Oi. Ainda tem alguém ai? Depois de tanto tempo sumida, será que ainda tenho leitores? rsrs
Desculpa gente, mas depois do último post que escrevi sobre as corujinhas as coisas por aqui piraram.  Minha loja virtual no Elo 7 bombou de encomendas feitas por mamães apaixonadas pelas lendas e costumes dessas aves. E que curtiram meu trabalho também, claro!

Nesse último mês, além das encomendas que eu já tinha, mais de 150 corujinhas voaram por aí para comemorar o nascimento de menininhas lindas que nasceram nos últimos dias. Teve até quem curtiu o que escrevi por aqui e pediu para que eu colocasse junto às lembrancinhas.

Estou muuuuuuuuuito feliz por essa repercussão.
Obrigada pela confiança meninas!

Beijocas no coração de todas.

13 fevereiro 2012

Corujinhas para celebrar a chegada do bebê

Alguns as consideram graciosas, símbolo da sabedoria. Outros sinistras por seus hábitos noturnos. Tanto faz! O fato é que todo mundo reconhesse o carisma das corujas e seu famoso zelo com os filhotes. Elas são lindas, inteligentes, centradas, fiéis.

Há muito tempo essa ave de hábitos noturnos e vôo silencioso tem fascinado a humanidade inspirando lendas, folclore e mitologia. Independente da cultura ou país, sejam os celtas, os gregos, romanos ou hindus, se existem espécies de coruja ali, alguém tem alguma história para contar.  

Enfim, afirmar que sou apaixonada por corujas é dispensável, né?! 
Por aqui elas têm feito o maior sucesso. Muitos móbiles como esse foram dados de presente ou adquiridos para enfeitar um cantinho da casa de alguém querido.


Amanhã sai mais um grupinho de corujas para celebrar o nascimento da primogênita da Lu, a Clara, que logo logo está colo da mamãe. Troquei o barbante por imãs e ficaram super graciosas.  

 
Curiosidades sobre as corujas:
  • Enxergam muito bem, principalmente á noite, e possuem uma audição super apurada;
  • Quando criadas desde filhotes, são extremamente dóceis e fiéis aos humanos;
  • Segundo a mitologia grega, a coruja era sagrada para Athenas (deusa da sabedoria e do aprendizado) por isso era uma ave venerada pelos gregos.
  • Para conquistar a fêmea os machos levam caças para convencê-las a namorar. Depois disso, nunca mais trocam de parceira e ainda ajudam a cuidar dos filhotes;

27 janeiro 2012

Guarda-chuvas viram almofadas

O que mais me fascina no artesanato é a capacidade de transformação de uma coisa em outra completamente diferente. Depende basicamente da criatividade de cada um.

Talvez por eu ter começado essa história fazendo roupas para minhas bonecas com sobras de tecido, vira e mexe eu me pego reaproveitando algum material. Assim, eu tranformo calças jeans em bolsas,  garrafas de vidro em vasos e decoro caixas de madeira com retalhos. Todos os dias eu descubro idéias novas.

Mas eu não estou sozinha nessa. Duas pessoas importantes na minha vida me influenciam bastante. Quando não é minha mãe me presenteando com lindos objetos achados nos lixos alheios, minha sogra me surpreende a cada visita com sua casa e jardim decorados com coisas que seriam descartadas. Agora ela junta guarda-chuvas quebrados.

Sabe aquele que você pagou uma pechincha e no primeiro vento mais forte ele se entortou todo e te deixou na mão? Pois então, nem todo mundo tem a educação de jogá-lo no lixo, muitos o largam alí mesmo, no meio da rua, para entupir bueiros e colaborar com a poluição e as enchentes. Quando os encontra por aí, a D. Maria Lúcia leva para casa, tira as varetinhas e lava o tecido. Dele surgem almofadas para os bancos do jardim e ótimas camas para os cachorros, pois não adere pêlos e seca muito rápido.

A primeira leva já foi.

O Jack adorou a cama nova dele.

Na última visita eu trouxe mais um saco cheio de tecidos com cores e estampas variadas. Fico feliz e ao mesmo tempo passada em perceber como as pessoas jogam isso na rua sem peso na consciência. Assim que eu tiver produtos novos com eles eu posto aqui.

02 janeiro 2012

Feliz Ano Novo? Com certeza!

2011 poderia ter sido como qualquer pra mim. Tive alguns problemas como todo mundo, alguns resolvi outros não e, no final, acabei crescendo e evoluindo um pouquinho como pessoa.

Mas, como eu disse poderia. Esse ano teve um saborzinho especial pois foi o primeiro em que eu pude curtir meu cafofo ao lado do namorido, decidi sair do emprego e trabalhar com freelancers e passei a me dedicar a algo que eu sempre gostei, o artesanato.

Correr atrás de algo em que se acredita não é fácil. Envolvem muitas mudanças, não só na minha vida, mas aos poucos as coisas foram acontecendo. Planejei esse período, reduzi custos, investi em matéria-prima e comecei a produção.

Alguns probleminhas surgiram. Claro! Como a vida se formaria sem eles, não é mesmo?! Cai na rua, rompi os ligamentos do pé, fiz uma cirurgia e, por conta disso, fiquei muito tempo com ele para cima sem poder costurar e sem notebook para facilitar a situação. O próprio Blog ficou às moscas por um período bom período.

Mas isso é passado. Consegui me levantar de novo e continuar correndo atrás de fazer dar certo meu empreendimento. Mesmo com quase nada de divulgação e freelas que por vezes consumiram meu tempo mais do que eu imaginava (ufa! ainda bem) consegui fazer alguns trabalhos bacanas.

Para 2012, na agenda já há algumas entregas para serem feitas e muitos projetos para correr atrás. O friozinho na barriga é enorme, mas a vontade de que tudo dê certo é ainda maior.

Feliz Ano Novo pra gente!

Veja também:

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